Independentemente do resultado das urnas, um fato é incontestável: Roberto Requião é um político superado e em extrema decadência. Alijado do poder desde que renunciou ao cargo para concorrer a senador, ele vem sentido na pele, dia a dia, a repulsa de grande parte do eleitorado. A rejeição, se antes não era percebida por conta do encastelamento próprio do exercício da função de governador, agora bate à sua porta e à sua face. O incidente em que levou duas bofetadas do diretor empresarial do Porto de Paranaguá. João Lopes dos Santos, conhecido como João Feio, é a síntese dessa história. O agressor, despreocupado com as consequências de seu ato, literalmente “meteu a mão” no Roberto, não sem antes chamar o irmão dele, o Eduardo, de criminoso. Testemunhas do ocorrido relatam que Requião, após os safanões que levou, saiu rapidinho do local, até porque houve quem risse e aplaudisse o feito. O Roberto, literalmente, está na lona.